Coleção de Joias “600 anos” junta descobertas e solidariedade

Share Image

A coleção de joias “600 Anos”, composta por 60 pares de botões de punho, pretende celebrar os 600 anos da descoberta das ilhas do Porto Santo e da Madeira. O resultado das vendas vai apoiar a obra da Fundação Nossa Senhora da Conceição. Apresentada, no dia 4 de dezembro, no Dia da Assembleia...

XII Legislatura, I Sessão Legislativa Sessão Solene
Coleção de Joias “600 anos” junta descobertas e solidariedade
  • 3S1A4476.JPG
  • João Baptista.jpg

A coleção de joias “600 Anos”, composta por 60 pares de botões de punho, pretende celebrar os 600 anos da descoberta das ilhas do Porto Santo e da Madeira. O resultado das vendas vai apoiar a obra da Fundação Nossa Senhora da Conceição.

Apresentada, no dia 4 de dezembro, no Dia da Assembleia Legislativa da Madeira, pelo engenheiro geólogo João Baptista, a coleção é composta por dois tipos de rochas representativas das duas ilhas. No Porto Santo, o investigador recolheu seixos de calcarenito, e na Madeira, na Praia Formosa, recolheu seixos de basalto. Cada par de botões de punho foi concebido para utilizar estes dois tipos de seixos, que isentos de manipulação foram colados sobre uma mola de prata revestida a ouro de 24 quilates. O processo de montagem das joias foi feito pelo ourives Porfírio Ferreira e cada par tem um custo de 100 “Seixos”, cujo produto total das vendas reverterá para a compra de material escolar para os alunos da Fundação de Nossa Senhora da Conceição, que trabalha com jovens carenciados.

As joias são apresentadas numa caixa hexagonal que simboliza a disjunção colunar perfeita observável na rocha mugearito, do Pico de Ana ferreira, no Porto Santo, e também, na rocha basalto da foz da Ribeira do Faial, na ilha da Madeira. Toda a coleção é cheia de simbolismo. Cada face da caixa hexagonal representa 100 anos da história do arquipélago da Madeira e as cores, azul e oiro, significam as cores da bandeira da Região. “O logótipo representa a forte unidade, resiliência e solidariedade que caracteriza o povo insular”, refere o investigador da Unidade de Investigação GEOBIOTEC, da Fundação para a Ciência e Tecnologia, sediada na Universidade de Aveiro.

Já em 2013 João Baptista fez uma iniciativa semelhante de solidariedade. Com a coleção “Seixos d’Aluvião’, composta por 51 pares de botões de punho feitos com pedras da ‘aluvião do 20 de fevereiro de 2010’, o engenheiro geólogo ajudou a construir o painel escultórico de homenagem às vítimas, que se encontra colocado na parte superior do Mercado dos Lavradores, no Funchal.

 

Copyright © 2018-2024 ALRAM