Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira pede a António Costa ferry para o ano inteiro

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“Nós gostaríamos que para além dos três meses de verão, se pudesse alargar o prazo, se possível que houvesse ligações o ano inteiro” entre a Região e Lisboa. Foram estas as palavras transmitidas pelo Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira na reunião, de apresentação de cumprimentos, com o...

XII Legislatura, I Sessão Legislativa Audiências
Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira pede a António Costa ferry para o ano inteiro
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“Nós gostaríamos que para além dos três meses de verão, se pudesse alargar o prazo, se possível que houvesse ligações o ano inteiro” entre a Região e Lisboa. Foram estas as palavras transmitidas pelo Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira na reunião, de apresentação de cumprimentos, com o Primeiro-Ministro. “No caso do ferry será feito um estudo de mercado para ver da viabilidade de ter um navio o ano inteiro que ligue o Funchal a uma das cidades portuguesas, neste caso tem sido Portimão mas nós gostaríamos que fosse para o porto de Lisboa porque isso acrescentaria mercado”, salientou José Manuel Rodrigues. O estudo de viabilidade, referiu, vai ainda testar a possibilidade de alternar, semanalmente, entre as cidades de Portimão e Lisboa.

O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira levou até São Bento, a residência oficial do Primeiro-Ministro, aquela que diz ser a “vontade maioritária dos partidos representados no parlamento madeirense” relativamente ao novo hospital, à mobilidade e ao ferry.

Na mobilidade aérea insistiu na urgência da regulamentação da lei da Assembleia da República que ainda não está regulamentada, para que os madeirenses paguem só “aquilo que lhes diz respeito, no caso dos residentes 86 euros e no caso dos estudantes 65, em vez de estarem a adiantar a totalidade da passagem”. Ficou a confirmação de António Costa de que vai ser criado um grupo de trabalho tratar desta regulamentação.

Quanto ao novo hospital o desejo do parlamento madeirense é de que o Estado possa financiar 50% da construção e dos equipamentos e que os atuais dois hospitais não “entrem para efeitos deste negócio”, afirmou José Manuel Rodrigues. “Sei que a questão do novo hospital está bem encaminhada (…) há um acordo entre os dois governos e eu saúdo, como Presidente da Assembleia, esse acordo visando a construção do novo hospital que é uma necessidade absolutamente imprescindível para os madeirenses os porto-santenses.”

“As perspetivas são boas (…) as três questões estão bem encaminhadas, o senhor Primeiro-Ministro revelou uma grande sensibilidade para estas três questões”, garantiu.

O Presidente da Assembleia legislativa da Madeira entende ainda que “é tempo de inaugurar uma nova fase no relacionamento entre a Região e a República”. Acho que “o tempo da confrontação já lá vai, agora o tempo é de negociação, reforçou José Manuel Rodrigues no encontro de apresentação de cumprimentos ao Primeiro-Ministro. De António Costa recebeu a garantia e a vontade de iniciar essa “nova era no relacionamento entre o Estado e a região”.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira vincou ainda, perante os jornalistas, que “há custos de ter ilhas que têm de ser assumidos pelo Estado” e de que  “é preciso fazer também uma pedagogia política à volta do que são as ilhas, do que custa viver nas ilhas e de como é que o Estado Central pode ser solidário com as ilhas nas suas dificuldades e nos seus constrangimentos que são permanentes.”

Foto: Paulo Vaz Henriques

Declarações de José Manuel Rodrigues no final da audiência com o Primeiro-Ministro

 

 

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