Os dirigentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), na Madeira, mostraram-se preocupados, perante o Presidente da Assembleia Legislativa, por entenderem que “muitas das vezes os sindicatos não têm tido a oportunidade de ter uma participação ativa em muitos dos projetos e propostas de lei”. Por isso defendem que as organizações sindicais deviam ser ouvidas nas comissões especializadas sempre que estejam em causa matérias laborais.
Na audiência, realizada esta manhã, Ricardo Freitas, presidente da UGT na Madeira, afirmou que “as negociações coletivas, realizadas pelo governo, e as audições por parte da Assembleia nem sempre têm sido concretizadas da melhor forma”, e por isso sugeriu a melhoria desses dois aspetos.
Os dirigentes da UGT Madeira entendem assim que o parlamento madeirense podia assumir um papel mais pedagógico e interventivo, sem pôr em causa as competências político-partidárias, em áreas como a dignificação da relação de trabalho, a intervenção junto à administração pública, e até na própria Concertação Social.
O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira agradeceu os cumprimentos recebidos e prometeu dar atenção aos pedidos deixados. José Manuel Rodrigues garantiu ainda empenho na melhoria do diálogo entre o parlamento e todos os parceiros sociais.