“Máscaras e Liberdades” para ver na Assembleia Legislativa da Madeira

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É inaugurada hoje, às 18 horas, na Assembleia Legislativa da Madeira a exposição denominada “Máscaras e Liberdades”, da autoria dos alunos do 7.º ano do Colégio Salesianos do Funchal. “Nesta Exposição, Máscaras e Liberdades, procuramos alargar a leitura e o poder de uma máscara. A máscara é um...

XII Legislatura, I Sessão Legislativa Exposição
“Máscaras e Liberdades” para ver na Assembleia Legislativa da Madeira
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É inaugurada hoje, às 18 horas, na Assembleia Legislativa da Madeira a exposição denominada “Máscaras e Liberdades”, da autoria dos alunos do 7.º ano do Colégio Salesianos do Funchal.

“Nesta Exposição, Máscaras e Liberdades, procuramos alargar a leitura e o poder de uma máscara. A máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto. É utilizada para diversos propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval), religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de proteção). A palavra tem, provavelmente, origem no latim mascus ou masca = "fantasma", ou no árabe maskharah = "palhaço", isto é, "homem disfarçado". Enquanto acessório, atravessa culturas e está presente nas tradições de vários povos. Nas tribos africanas, por exemplo, estas eram usadas em cerimónias ou rituais de passagem”, refere a nota introdutória da exposição.

“Com o teatro, que surgiu na Grécia antiga, durante a democracia ateniense, era uma forma de prestar culto aos deuses. Os dois géneros teatrais – a tragédia e a comédia -, tinham sempre por tema os problemas, os sentimentos e as ações dos Homens. Através das máscaras da Tragédia e da Comédia, os atores retratavam o sofrimento do Homem – vítima do seu próprio destino, despertando o terror, a comoção e a piedade no espectador -, bem como os vícios dos homens e os assuntos da vida quotidiana - que era ridicularizada -, provocando o riso dos espetadores.

A máscara é possivelmente o mais simbólico elemento de linguagem cénica de toda a História do Teatro. A sua utilização remonta à representação de cabeça de animais em rituais primitivos, quando o objeto em si ou o personagem que o usava representavam algum poder misterioso. Também era a máscara que, juntamente com o vestuário, permitia que os atores desempenhassem vários papéis, inclusivamente femininos. Era ela quem ainda sugeria o estado de espírito das personagens e permitiam-lhes aumentar a projeção da voz.

Os trabalhos expostos são da autoria dos alunos do 7.º ano de escolaridade do Colégio Salesianos Funchal, no âmbito do projeto interdisciplinar das áreas de Educação Visual, Tecnologias da Informação e Comunicação, Português e História, sob a coordenação de Sónia Moniz, Valdemar Sousa, Idalina Barbosa e Carla Baptista de Freitas”.

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