O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, foi ouvido esta tarde na Comissão Especializada de Saúde e Assuntos Sociais. A audição parlamentar, da autoria do PSD, pretendeu explicar o “funcionamento dos Serviços de Saúde da Região”.
Pedro Ramos começou por explicar as medidas tomadas para combater a Covid-19 e o que falta fazer nesta conjuntura de pandemia. Salientou que a Madeira foi “uma das únicas regiões do País que não negligenciou os efeitos da Covid-19” e que na lista das prioridades estiveram medidas como a “proteção dos profissionais de saúde”, o “controlo de temperatura e o inquérito epidemiológico nos aeroportos”, o “uso das máscaras em todos os contextos de acordo com a evolução da pandemia”, e ainda o distanciamento social e higienização, como “medidas adicionais ao uso das máscaras”. Com estas medidas, garante o Secretário de Saúde e Proteção Civil, ficou salvaguardada a “capacidade em termos de cuidados intensivos e em termos de profissionais de saúde, porque todos eles estão em ‘full-time’”.
“Aquilo que estamos a fazer neste momento é acompanhar a covid-19 na Madeira e a recuperar paulatinamente, e de uma forma faseada, tudo o que seja consultas, realização de exames e procedimentos cirúrgicos considerados essenciais”, disse.
Sobre o uso obrigatório da máscara em espaços públicos, Pedro Ramos lembrou “que está em causa o direito à vida”. “Temos uma situação aparentemente controlada. Esta medida foi lançada neste momento porque vamos ter a oportunidade de contactar com mais pessoas nos ambientes fechados e também nos ambientes públicos e nos espaços abertos”. Desde o dia 1 de julho a Madeira já recebeu 25 mil pessoas e durante os meses de agosto e de setembro podem entrar na Região mais de 80 mil pessoas. “isto é muito bom e esta medida é tomada para continuar a proteger a saúde pública e para impedir que a Madeira feche pela segunda vez, porque a economia não vai conseguir resistir”, concluiu.
5.ª Comissão - Audição Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil 29.07.2020