A Associação dos Industriais de Táxi da Madeira (AITRAM) defende a criação de um regime de exceção que trave a entrada em vigor do diploma que adapta à Madeira o “regime jurídico da atividade de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaraterizados a partir de plataforma eletrónica”. O pedido foi dirigido aos deputados, através do Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, durante a audiência pedida pelos representantes dos taxistas.
António Loreto, presidente da AITRAM, diz que o “setor já está a passar por graves dificuldades”, que piorou com a pandemia da Covid-19. “Neste momento temos táxis parados há três meses e não se vê nenhuma luz para que se possa retomar a atividade porque não há clientes”, disse.
António Loreto apontou o exemplo da Alemanha, de Barcelona e de Canárias para justificar o pedido de exceção para a Madeira. “A lei diz que nas regiões ultraperiféricas ou ilhas com dimensão inferior a 2.300km2 não se aplicam estas leis. Porque é que não criamos um regime de exceção?”, interroga.
De acordo com a AITRAM há 850 profissionais na Madeira que dependem do serviço de táxi.
António Loreto, Presidente da AITRAM