Os dirigentes do grupo informal TáxisRAM reuniram hoje com o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira a quem manifestaram preocupações perante a adaptação à Região da chamada “lei Uber”. Para que não haja concorrência desleal, Paulo Pereira, representante dos taxistas, defende “um contingente para as viaturas” TVDE, a implantação de “dístico não amovível” e recomenda que “as viaturas TVDE façam somente o serviço TVDE”, de modo a “não prejudicar a classe de táxi na Região Autónoma da Madeira”.
José Manuel Rodrigues, presidente do parlamento madeirense, registou as preocupações dos profissionais de táxi e prometeu transmiti-las aos deputados da Comissão Especializada de Economia, Finanças e Turismo que neste momento se encontra a auscultar os parceiros sociais.
“Para ser em pé de igualdade tem de haver regras e toda a gente tem de cumprir”, vincou Paulo Pereira. Os representantes deste grupo informal de taxistas não querem revelar para já o contingente que defendem para o número máximo de viaturas TVDE na Região, deixam o assunto para o Secretário Regional da Economia, que é quem tutela este setor de atividade.
O grupo TáxisRAM defende uma regulamentação “rigorosa, eficaz e justa” da chamada “lei Uber”, que permite o transporte de passageiros em viaturas descaraterizadas.
A TáxisRAM é uma associação que está em vias de constituição. O projeto deve ficar concluído dentro de dois meses e conta já com o apoio de cerca de duas centenas de taxistas.
Paulo Pereira, representante do grupo TáxisRAM