A psicologia e o futuro da educação em debate

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O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, mostrou-se, hoje preocupado com o absentismo, com insucesso e com o abandono escolar que se tem verificado nas escolas. As palavras foram registadas na abertura da conferência “A Psicologia e o Futuro da Educação” promovida pela Delegação Regional...

XII Legislatura, I Sessão Legislativa Conferência
A psicologia e o futuro da educação em debate
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O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, mostrou-se, hoje preocupado com o absentismo, com insucesso e com o abandono escolar que se tem verificado nas escolas. As palavras foram registadas na abertura da conferência “A Psicologia e o Futuro da Educação” promovida pela Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que decorre no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Madeira. José Manuel Rodrigues salienta que os números têm vindo a diminuir e explica que “os psicólogos nas escolas contribuem para este decréscimo acentuado do abandono escolar precoce”. O presidente do principal órgão de governo próprio destaca o investimento, anual de 350 milhões de euros na educação regional, para dizer que “a Madeira é a região do país com mais investimento per capita”. Neste caminho de progresso e de desenvolvimento José Manuel Rodrigues diz estar “certo que a entrada dos psicólogos nas nossas escolas contribuiu claramente para um melhor ensino e para uma melhor educação”.

Já o bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Francisco Miranda Rodrigues, considera “exemplar” a forma como os psicólogos, na Madeira, “têm conseguido ir crescendo e conquistando tanto para o benefício dos cidadãos, com mais caminhos abertos para o seu trabalho em benefício de todos”. O bastonário reforça a necessidade de uma participação ativa destes profissionais no sistema de educação “de forma a corrigir todas as situações”, e avisa que os psicólogos têm a obrigação de, “trazendo a ciência psicológica, poder fazer com que os decisores estejam mais informados no momento da decisão política”. Ao governo regional Francisco Miranda Rodrigues prometeu uma “postura de construção” e lembrou que cabe a executivo “preparar uma estrutura de apoio à organização e otimização destes mesmos serviços prestados pelos psicólogos”.

Marco Gomes, Diretor Regional de Educação, garantiu que “o psicólogo, como outros técnicos, tem particular relevância naquilo que é a resposta de qualidade que nós pretendemos que a escola hoje seja capaz de fazer”. O governante lembrou que estamos numa fase em que todos os agentes educativos são chamados a colaborar com “medidas estruturais, reformas urgentes e profundas, no modo de gerir o próprio currículo, no modo de organizar o ensino para que ele seja capaz de responder à diversidade que existe nas nossas salas de aulas”.

Renato Carvalho, Presidente da Delegação Regional da Madeira, diz que para além de refletir sobre “número de psicólogos que falta ou não falta” no sistema de ensino regional, é importante pensar “como é que podemos valorizar os serviços e os profissionais que já existem e otimizar a forma como são entregues as intervenções à nossa comunidade”. Renato Carvalho salienta que é preciso criar um “plano estratégico sectorial para a intervenção psicológica” na Madeira, sobretudo ao nível dos serviços de carreira, e “através de diferentes formas dar condições para os profissionais porem em prática o seu potencial, servindo cada vez melhor a comunidade.

A Psicologia e o Futuro da Educação (som)
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