O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira recebeu, esta manhã, em audiência de apresentação de cumprimentos, o Embaixador da Hungria em Lisboa, Miklós Tamás Halmai.
De visita à Região pela primeira vez, Tamás Halmai fez questão de sublinhar a “forte empatia” que existe entre a Hungria e a Madeira, resultante de uma relação histórica marcada pela presença do último Imperador da Áustria, e também Rei da Hungria e Croácia, Carlos IV, na ilha da Madeira, que está sepultado numa capela lateral da Igreja do Monte. Recorde-se que o Imperador Austro-Húngaro chegou ao Funchal em 1921, exilado após a proclamação da independência da Áustria, e aqui viria a falecer, vítima de pneumonia, aos 34 anos.
O Embaixador da Hungria lembrou que em 2022 se assinalam 100 anos sobre o falecimento do monarca, beatificado pelo Papa João Paulo II em 2004, e adiantou que o Governo húngaro tem intenção de “organizar alguns em eventos em parceria com o Governo Regional e o parlamento madeirense”, no âmbito desta efeméride. “O túmulo de Carlos IV tem, para nós, um significado turístico e religioso muito importante”, acrescentou Miklós Halmai, deixando bem claro que os laços históricos entre o seu país e o arquipélago da Madeira marcam de forma indelével ambos os contextos histórico-culturais, e que existe um empenhamento sério, por parte do governo húngaro, em fomentar uma relação de maior proximidade e cooperação, em várias vertentes, entre a Hungria e a Região Autónoma da Madeira.
Numa altura em que a pandemia volta a atingir números críticos a nível mundial, o diplomata fez questão de enaltecer a importância do encontro de hoje. “Sabemos que, nas atuais circunstâncias, é difícil que encontros como este se concretizem, por isso, valorizo ainda mais esta oportunidade. Foi um momento muito agradável e uma enorme honra poder conhecer pessoalmente o Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e felicitá-lo pelo sucesso no controlo da pandemia na Região. Pude perceber que a Madeira é um lugar seguro, graças às medidas enérgicas que vêm sendo tomadas pelas autoridades locais”.