Estado da Região marcado pela pandemia

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“O Estado da Região é neste momento estado de calamidade”, que vai ser renovado no início do próximo mês, afirmou esta tarde o Presidente do Governo Regional da Madeira, no encerramento do “Debate Sobre o Estado da Região”. Já durante a manhã Miguel Albuquerque tinha admitido “que continuamos a...

XII Legislatura, II Sessão Legislativa PlenárioPlenário
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“O Estado da Região é neste momento estado de calamidade”, que vai ser renovado no início do próximo mês, afirmou esta tarde o Presidente do Governo Regional da Madeira, no encerramento do “Debate Sobre o Estado da Região”.

Já durante a manhã Miguel Albuquerque tinha admitido “que continuamos a viver tempos extraordinariamente exigentes e difíceis”. Adiantando que este está a ser mais “um ano em que a pandemia COVID-19 continua a fustigar a nossa vivência individual e coletiva, impondo alteração de hábitos, de rotinas, mudando a nossa forma de conviver e de trabalhar, colocando à prova a nossa coragem e capacidade de resistência face a uma ameaça real que, a todo o momento, põe em causa a nossa vida e saúde”.

O Governante lembrou que a Madeira foi a primeira região “do País a adotar um Plano de Contingência para o COVID-19, contemplando este plano um conjunto de ações de antecipação que possibilitaram até hoje, não só conter a proliferação da doença na Madeira e Porto Santo”. Por isso não tem dúvida em garantir que o arquipélago madeirense é “um destino seguro e confiável, que pode ser visitado com segurança”.

Até agora já foram realizados mais de 527 mil. “A oferta de testes na origem nacional com início em 1 de julho de 2020, com 6 entidades e 63 postos avançados de colheita – mais de 105 mil.

A aplicação Madeira Safe, cuja operacionalidade prática, continua excecional, com 528.169 instalações já concretizadas”, enumerou.

“Foram criados centros de vacinação em todos os concelhos da Região. Foram mobilizadas equipas de vacinação, acompanhamento, e comunicação, e procedemos rapidamente à estruturação logística de todo o processo, em conformidade com os critérios definidos pela Task-Force regional.

Tudo tem decorrido com ordem, serenidade e segurança.

No dia de ontem já tinham sido vacinados na Madeira, com a primeira inoculação, 155.856 residentes, e com a vacinação completa 115.690 residentes”, revelou o Presidente do Governo Regional da Madeira.

“No âmbito da Secretaria da Economia, para as empresas, as linhas apoio ativas em 2020 e 2021 representam já, uma dotação global de 232 Milhões de Euros, 13.085 candidaturas aprovadas, e um valor global ratificado de 185 Milhões de Euros, abarcando um universo de 57 mil postos de trabalho.

Acresce os 18 Milhões e 601 Mil euros gastos até agora pelo Instituto de Segurança Social, no apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores”, disse.

Recordou também “os 7 Milhões e 766 Mil Euros despendidos pelo Instituto de Emprego da Madeira até agora, no Apoio Complementar aos Trabalhadores; e os 78 Milhões de Euros despendidos pela Segurança Social da Madeira, no pagamento dos Lay-off e no incentivo à retoma progressiva e à normalização da atividade empresarial”.

O PSD saiu em defesa do Governo, com Jaime Filipe Ramos, líder parlamentar social democrata, a relevar a capacidade de resposta dos executivos e a elogiar as medidas tomadas para travar o desemprego e manter a economia a funcionar.

No debate sobre o Estado da Região o PS, pela voz do deputado Paulo Cafôfo, defendeu a necessidade de diversificar a economia e pediu uma estratégia para o turismo que tenha em conta a revisão do Programa de Ordenamento Turístico”.

Do lado do CDS-PP, o líder parlamentar, António Lopes da Fonseca, frisou que na “Região, após 13 meses negativa, a atividade económica está positiva”, destacando a proatividade do executivo madeirense no combate à pandemia.

Já o JPP alertou para a importância do setor dos transportes de mercadorias e para os portos madeirenses, com Élvio Sousa, o líder parlamentar, a pedir transparência para o setor.

O PCP afirmou que a pandemia não pode ser responsabilizada pelo atual estado da Região, lembrando que mesmo antes da crise pandémica 60% dos madeirenses não conseguiam pagar as contas, perante uma situação inesperada.

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