“Trazer os mais jovens para o debate político é um grande desafio com que todos os partidos atualmente se confrontam e estas ações assumem uma importância vital para a descoberta de vocações e de vontades que podem e devem ser colocadas ao serviço da política, entendida como meio de melhorar e de fazer evoluir a nossa comunidade” afirmou, hoje, o Vice-Presidente da Assembleia Legislativa Regional, na abertura da II edição do Madeira MUN - Madeira Model of United Nations, iniciativa realizada no âmbito do Parlamento dos Jovens da Escola Secundária Jaime Moniz.
Uma iniciativa que considerou espelhar a esperança no futuro e ser precisamente representativa “dos homens e mulheres que, amanhã, estarão na linha da frente a defender os direitos dos Madeirenses e a trabalhar pela Madeira”, tal e qual fizeram os seus antepassados, num legado autonómico e de grandes lutas ao qual os jovens têm, agora, a importante missão de dar continuidade. Antepassados que, frisou, “lutaram para que, hoje, pudéssemos estar nesta casa da democracia, em liberdade e empenhados para dar continuidade a essa luta permanente pela conquista de uma Autonomia mais justa e de uma Região mais digna para todos”.
Sublinhando que este tipo de experiências são sempre “enriquecedoras” e podem, inclusive, ser potenciadoras de futuras escolhas profissionais, “numa conjuntura em que a política precisa – e muito – de renovação e de novos quadros”, o Vice-Presidente da ALRAM deixou, precisamente, o apelo para que os jovens abracem novas causas e sejam capazes de continuar a construir uma Região mais justa e mais equitativa. Uma oportunidade em que José Prada fez questão de afirmar que estes debates fazem todo o sentido e toda a diferença num parlamento “que se quer cada vez mais próximo dos cidadãos, mais aberto aquelas que são as suas necessidades e muito mais capaz de representar e refletir aquela que é a opinião e o sentir das nossas gentes, dos mais jovens aos menos jovens”.
Já sobre o tema central da Conferência, “a exploração do trabalho infantil”, José Prada deixou claro que este flagelo, “que infelizmente persiste”, deve ser combatido em conjunto e que esta é uma das várias lutas que devem contar com a força e a participação ativa da juventude.
A jornada de trabalhos terminou com a sessão de encerramento, presidida pelo Secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho.