Cancro da mama provoca mais de mil milhões de euros de perdas de produtividade por ano em Portugal

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A produtividade perdida devido ao cancro da mama foi estimada em 1.128 M€ no último ano. Os dados são revelados por um estudo “Impacto Económico e Psicossocial do Cancro da Mama em Portugal”, realizado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), entre março e setembro do ano passado, e que hoje foi...

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Cancro da mama provoca mais de mil milhões de euros de perdas de produtividade por ano em Portugal
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A produtividade perdida devido ao cancro da mama foi estimada em 1.128 M€ no último ano. Os dados são revelados por um estudo “Impacto Económico e Psicossocial do Cancro da Mama em Portugal”, realizado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), entre março e setembro do ano passado, e que hoje foi apresentado na Assembleia Legislativa da Madeira.

A produtividade perdida foi calculada com base nos doentes que estiveram de baixa durante pelo menos um dia, e o número de dias de baixa foi convertido em horas de trabalho perdidas.

A investigação calculou ainda os custos do absentismo laboral dos acompanhantes dos doentes com cancro da mama. Os prejuízos destas faltas ao trabalho estão estimados em mais de 248 M€, por ano.

Ao nível do impacto psicossocial, o bem-estar físico, a imagem corporal e a vida sexual são os aspetos mais afetados pelo cancro da mama. Mais de metade dos inquiridos foram forçados a adiar ou a abandonar projetos de vida devido a esta doença.

Mil mulheres participaram neste estudo realizado através da internet pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, cerca de 2% são residentes na Madeira.

Os resultados foram apresentados pelas investigadoras Sónia Silva e Natália Amaral da LPCC.

 

Estudos ajudam a dar melhores respostas

O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira agradeceu o trabalho da Liga Portuguesa Contra o Cancro na investigação desenvolvida. José Manuel Rodrigues vincou, perante a plateia, que “só conhecendo os problemas é que os decisores podem enfrentar as situações e contribuir para a sua resolução de forma controlada e determinada”.

“Este estudo é importante porque permite dar respostas adequadas aos serviços prestados aos doentes oncológicos. Para além da qualidade de vida ao doente, é preciso dar atenção á família e aos amigos, que são suporte destes doentes”, alertou José Manuel Rodrigues.

A LPCC assinala hoje 81 anos de existência.

Apresentação Impacto Económico e Psicossocial do Cancro da Mama em Portugal (áudio)
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