Parlamento da Madeira está muito reconhecido pelo trabalho dos enfermeiros, afirma José Manuel Rodrigues

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O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira afirmou, hoje, que a “Assembleia Legislativa da Madeira está muito reconhecida aos enfermeiros”, destacando aqui o grande esforço desenvolvido durante estes dois anos de pandemia. “É uma classe profissional a quem muito devemos. Em nome do povo da...

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Parlamento da Madeira está muito reconhecido pelo trabalho dos enfermeiros, afirma José Manuel Rodrigues
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O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira afirmou, hoje, que a “Assembleia Legislativa da Madeira está muito reconhecida aos enfermeiros”, destacando aqui o grande esforço desenvolvido durante estes dois anos de pandemia. “É uma classe profissional a quem muito devemos. Em nome do povo da Madeira e do Porto Santo, manifesto o profundo reconhecimento pelo enorme serviço e pela prestação extraordinária que tiveram no combate à pandemia”, vincou José Manuel Rodrigues.

Lembrou ainda que o Parlamento madeirense foi o primeiro órgão político em Portugal a prestar uma homenagem a todos os profissionais de saúde que estiveram na linha da frente da COVID-19.

Silvia Caldeira, enfermeira e professora na Universidade Católica Portuguesa, começou por recuar na história para dizer que “em alguns domínios a enfermagem está numa fase muito recente”, para depois virar o olhar para a atualidade, na conferência subordinado ao tema “A Enfermagem Hoje”, inserida nas comemorações do Dia Internacional do Enfermeiro.

Aos governantes, a docente pediu mais investimento no “conhecimento da enfermagem e mais investigação”, e que sejam dadas “condições aos enfermeiros para se doutorarem e se especializarem nas áreas clínicas”. Sílvia Caldeira referiu que “neste momento precisamos de nos capacitar para a investigação e é duro ver os enfermeiros, no seu trabalho e ao mesmo tempo fazerem doutoramentos”, lamentou. “É muito complicado estar quatro anos dedicados a um doutoramento mantendo a sua prática profissional”. “Nós assim não nos tornamos competitivos a nível científico”, alertou Sílvia Caldeira, e “não seremos mais capacitados cientificamente. Assim os cidadãos perdem a oportunidade de ter melhores cuidados de saúde”.

Já o Presidente do Conselho Regional da Ordem dos Enfermeiros pediu, na casa da democracia e perante o poder político, uma auscultação dos profissionais de saúde antes da feitura das leis. “Que se ouçam aqueles que mais e melhor conhecem as pessoas para melhor decidir”, reforçou Nuno Neves.

O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil também elogiou o trabalho dos enfermeiros durante a pandemia, vincando que “é preciso continuar a investir na saúde”. “A pandemia trouxe uma nova forma de olhar para a saúde pública”, disse Pedro Ramos.

O governante explicou que a Madeira tem ao dispor 120 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência para investir na área da saúde, em setores como a digitalização e a criação de medidas que minimizem efeitos do declínio demográfico e das alterações climáticas.

O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil falou, perante os enfermeiros, da necessidade de afirmar “um sistema regional de saúde”, garantido que esta nova fase do serviço de saúde não tem repercussões negativas sobre os cidadãos. “Apenas contratualizámos espaços físicos, para que uma situação diferente pudesse ser aproveitada”, aclarando que “não diminuíram os temos operatórios”, nem está em risco a “capacidade formativa dos profissionais” e a “idoneidade dos serviços”.

Dia Internacional do Enfermeiro 12Maio2022 (áudio)
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