Pausa na entrada de empresas CINM é pouco entendida pelo investidor internacional, avisa presidente da ACIF

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O presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) reforçou, hoje, a ideia de que a Madeira precisa de ter uma maior capacidade de investimento, lamentando a paragem da entrada de empresas no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). “Esta interrupção de candidaturas é...

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Pausa na entrada de empresas CINM é pouco entendida pelo investidor internacional, avisa presidente da ACIF
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O presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) reforçou, hoje, a ideia de que a Madeira precisa de ter uma maior capacidade de investimento, lamentando a paragem da entrada de empresas no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). “Esta interrupção de candidaturas é muito pouco entendida pelo investidor internacional”, vincou Jorge Veiga França na sessão de abertura do Dia do Empresário Madeirense, assinalado, esta tarde, no Centro de Congressos da Madeira.

Perante os Presidentes da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, e do Governo Regional, Miguel Albuquerque, o dirigente da ACIF mostrou a total disponibilidade da Associação para, em conjunto com os governantes, encontrar soluções para o “impasse”.

A ACIF pretende ainda assinar com o executivo madeirense o novo Invest RAM e quer uma revisão do Código Fiscal do Investimento.

Jorge Veiga França chamou a atenção para o setor do turismo, pedindo uma solução urgente para o “subsídio de mobilidade” e para a “taxa turística”, alertando que esta pode ser “inibidora da procura futura”.

A concluir, o representante dos empresários madeirenses afirmou que o Plano de Recuperação e Resiliência Português (PRR) não está a refletir “a prioridade que deve ser concedida às empresas no processo de transformação da economia nacional”. “Há uma nítida escassez de verbas para as empresas. É preciso fazer a reprogramação do PRR”, avisou.

Já o Presidente do Governo Regional louvou a atitude dos empresários durante a pandemia, garantindo que a canalização de “recursos públicos para saúde”, em simultâneo com os apoios à economia, evitaram o colapso económico”.  “Se não tivéssemos atuado tudo isto tinha tido consequências desastrosas na nossa sociedade”, referiu Miguel Albuquerque.

O líder do executivo madeirense lamentou o que se está a passar no processo negocial do Centro Internacional de Negócios da Madeira, afirmando que “Portugal, devido a um complexo de alguns setores políticos, gosta de dar tiros nos pés”, e criticando o Estado por deixar fugir o investimento para outras praças internacionais.

A finalizar Miguel Albuquerque pediu uma “capacidade fiscal para internacionalizar a economia da Madeira”, já que a revisão da Lei das Finanças Regiões Autónomas tarda em acontecer.

O executivo madeirense diz ter novos instrumentos para melhorar a atratividade das empresas tecnológicas. A Universidade da Madeira, a Startup Madeira e o Hospital da Madeira são alguns dos meios que o governo regional quer utilizar para “captar investidores e gerar a interação com centros científicos mundiais”.

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