Presidente do Parlamento madeirense recomenda uma educação para a saúde e mais médicos de família

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O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira afirmou, hoje, que “mais do que tratar da doença, o foco das políticas públicas deve estar virado para os cuidados a ter com a saúde”, defendendo como primeira mudança “uma Educação para a Saúde”. “É certo que demos passos significativos nas últimas...

XII Legislatura, III Sessão Legislativa PresidentePresidente
Presidente do Parlamento madeirense recomenda uma educação para a saúde e mais médicos de família
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O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira afirmou, hoje, que “mais do que tratar da doença, o foco das políticas públicas deve estar virado para os cuidados a ter com a saúde”, defendendo como primeira mudança “uma Educação para a Saúde”.

“É certo que demos passos significativos nas últimas décadas, mas estamos longe de ter uma boa ou sequer uma literacia para a saúde, e sobretudo não temos cidadãos com a consciência de que são os primeiros responsáveis pela sua saúde”, explanou José Manuel Rodrigues na sessão de abertura da 32.ª Edição das Jornadas de Medicina Familiar da Madeira e Continente, que junta no Funchal quase uma centena de médicos de todo o país.

“O cidadão tem que ter a plena consciência de que do seu estilo de vida, dos seus hábitos e comportamentos, depende em grande parte a sua saúde. E tem que saber também, que os seus erros e omissões, custam dinheiro dos impostos de todos”, vincou.

Como complemento desta medida, o Presidente do primeiro órgão de Governo próprio da Região apontou “a urgência em aumentar o número de médicos de família, dotando cada pessoa de um clínico geral que a possa ajudar nas diversas fases da sua vida, numa medicina preventiva que promove estilos de vida saudáveis, evita doenças e consegue detetar, precocemente, algumas patologias”.

José Manuel Rodrigues constatou também “a absoluta necessidade de reforçar os cuidados primários de saúde, dotando os centros de outras condições e meios, por forma a que a porta de entrada nos sistemas de saúde deixe de ser a urgência hospitalar, situação que satura as equipas, os profissionais e as estruturas, para além de acarretar elevados encargos orçamentais”.

Aos médicos deixou um agradecimento pelo trabalho realizado “em prol da saúde pública, nestes tempos difíceis da pandemia, com prejuízo das vossas vidas pessoais”.

José Manuel Rodrigues, Presidente da ALRAM (áudio)
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