O Presidente do Governo Regional da Madeira começou por lembrar o momento atual e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia para reforçar a ideia de que esta “é uma questão prioritária na agenda da Europa” e um tema que urge resolver. Vincou que a dependência da Alemanha em relação à Rússia foi “um erro estratégico”.
Miguel Albuquerque explicou que mais de 40% da energia consumida na Madeira é produzida a partir de fontes renováveis. A meta é atingir os 50% até 2026. Para alcançar tal objetivo estão previstos investimentos na ordem dos 69 milhões de euros, já inseridos no quadro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O JPP recorreu às estatísticas para dizer que a produção de energia a partir de fontes renováveis, na Região, está nos 28% e não nos 40%, referidos Presidente do Governo.
O PS apontou a Madeira como a Região do país com a energia mais cara, e garantiu haver uma fraca execução dos orçamentos regionais na área da transição energética.
O PCP vincou que mesmo atingindo a meta de metade da produção de energia a partir de fontes renováveis, há os outros 50% que exigem energias fósseis, para pedir mais ambição ao executivo.
O CDS-PP enalteceu a política energética do Governo Regional, afirmando haver uma certa “miopia” na oposição.
O PSD diz ser natural não haver conhecimento dos investimentos feitos, porque os restantes partidos “só lá vão de quatro em quatro anos”, numa alusão clara ao período de campanha eleitoral.