Para o próximo ano, a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil tem um orçamento de 456,1 milhões de euros.
O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil garantiu, perante os deputados, trata-se de um “orçamento estável que permite ir ao encontro das necessidades da população no acesso, diagnóstico, tratamento, reabilitação, e na resposta a todas as situações sanitárias com proteção e promoção da saúde e prevenção da doença, bem como de proteção civil da população”.
“Este orçamento da saúde para 2023, procura ser o primeiro passo para a estabilização da saúde pós pandemia”, começou por referir Pedro Ramos. Aposta nas “parcerias com os Açores, com cirurgias cárdio-torácicas e neonatologia”, procura “responder às parcerias com o convencionado, privado e social, através de uma constante e profícua complementaridade”, e pretende dar uma melhor resposta à “saúde mental, com a melhoria do valor da diária, procurando responder assim a inflação e aos custos acrescidos que as instituições mentais têm”.
O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil anunciou mais 9 milhões de euros para responder às listas de espera, “com o mesmo rigor e transparência e respeitando as prioridades e as gravidades das situações, utilizando os dinheiros públicos de forma responsável”.
“É um orçamento para desenvolver a hospitalização domiciliária, consolidar a parceria com a Universidade da Madeira, responder ao social, com aumentos do ‘kit bebé’ de 500 para 600 euros, e com reforços nos contratos programa com diferentes entidades, no valor de 200 mil euros”, afirmou.
O governante garantiu ainda a “criação de mais 45 vagas de cuidados de continuados integrados, de duas equipas de cuidados continuados integrados, com 60 lugares e 10 mil visitas contratualizadas, a de 6 equipas de apoio domiciliário ao nível dos cuidados continuados integrados”.
O executivo madeirense investe todos os anos cerca de 80 milhões de euros em medicamentos, através do SESARAM e do IASaúde”, e pretende continuar a estratégia para evitar a “ausência de stocks”, assim como melhorar os “meios complementares de diagnóstico e terapêutica”.
Ao nível da proteção civil, Pedro Ramos prometeu “mais social no estatuto dos bombeiros, no programa operacional de combate aos incêndios rurais e no meio aéreo, e ainda um reforço do investimento nos recursos humanos”.
“Em suma, é um orçamento para responder a população da Madeira e quem nos visita, num patamar de excelência com mais qualidade”, concluiu.
Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil (áudio)