Francisco Simões um nome grande da cultura mundial

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Os presidentes da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, e da Câmara do Funchal, Pedro Calado, elogiaram, hoje, a obra e o percurso artístico e académico do escultor Francisco Simões, hoje homenageado no Parlamento madeirense pela Instituto do Mundo Lusófono, com uma exposição que...

XII Legislatura, IV Sessão Legislativa ExposiçãoExposição
Francisco Simões um nome grande da cultura mundial
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Os presidentes da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, e da Câmara do Funchal, Pedro Calado, elogiaram, hoje, a obra e o percurso artístico e académico do escultor Francisco Simões, hoje homenageado no Parlamento madeirense pela Instituto do Mundo Lusófono, com uma exposição que reúne obras do artista e do colecionador de grandes nomes internacionais da arte.

 

O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira sublinhou “ser um privilégio receber esta exposição do escultor Francisco Simões e dos seus ‘amigos’. O Francisco Simões não precisa de agradecimentos, não necessita de reconhecimentos, mas a verdade é que os merece”, começou por afirmar José Manuel Rodrigues na cerimónia de inauguração da exposição “Liaisons”, que tem a curadoria de Márcia Sousa, diretora do MUDAS, Museu de Arte Contemporânea da Madeira.

 

“A sua criatividade, as suas ‘ilhas’ desnudadas invadiram este Parlamento e quase abafaram as palavras, ou melhor, trouxeram para aqui outras palavras. A sua obra dialoga com todas as outra formas de arte”, disse José Manuel Rodrigues, lembrando a primeira vez que o escultor veio para a Madeira para dar aulas, há 54 anos. “Foi pela palavra que abriu a consciência dos seus alunos para novos mundos, e novas realidades contrariando preconceitos e pondo em causa muitas convenções estabelecidas”, afirmou.

 

Pedro Calado disse “sentir alguma vergonha do passado, por não ter sido possível, até hoje, ter havido a coragem de saber enaltecer este grande homem que nós temos aqui. Independentemente das ideologias partidárias, ou seja do que for, há algo que nós nunca podemos pôr numa segunda linha que é a cultura, o respeito e o trabalho artístico que o Francisco Simões tem levado além-fronteiras. Tive o prazer de ter neste catálogo o nome do município do Funchal, nesta sua grande obra. É impossível quantificar este investimento e aquilo que o Francisco nos deixa, sobretudo às novas gerações”, vincou.

 

“Não vamos olhar mais para o passado, não vamos mais fazer conjeturas, nem avaliações sobre o passado. O mais importante é o presente e olhar para a frente, com um olhar diferente e melhor”, pediu o autarca do Funchal. “Quem quiser construir algo de novo e diferente no futuro tem sempre que ter a capacidade de honrar e respeitar o passado, seja ele qual for”, concluiu. “É pela cultura que nós ensinamos, sobretudo os mais jovens, a ver a realidade de uma forma diferente”, reforçou Pedro Calado.

 

O escultor Francisco Simões agradeceu, de forma emocionada, a todos, em especial à câmara do Funchal, à Assembleia Legislativa da Madeira e ao instituto Lusófono, na pessoa de Isabelle Oliveira, a oportunidade de fazer uma exposição no Funchal.

 

Na lista de obras de arte estão trabalhos de Moita Macedo, pai de Paulo Macedo, este último que veio ao Funchal na qualidade de colecionador de arte e amigo do escultor. O também presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, afirmou que “Francisco Simões é um escultor, desenhador, ceramista, pintor, mas também um lutador de causas, com convicções assumidas, herdeiro dos construtores das antigas catedrais, universalista de matriz, mas com uma forte raiz europeia, e é hoje justamente homenageado na Madeira”. “O artista está aqui, no Funchal, na sua primeira casa, a ilha que fez de si professor e escultor. É um bonito reconhecimento”, concluiu Paulo Macedo, antigo Ministro da Saúde , agradecendo a qualidade da obra produzida.

 

Márcia de Sousa, curadora da exposição “Liaisons”, fez uma visita guiada pela exposição que vai do átrio da Assembleia Legislativa da Madeira até às salas de trabalho parlamentar.

 

“A Madeira tem aqui uma oportunidade gigante de homenagear uma das personalidades maiores da sua cultura, no campo da escultura e no campo do desenho”, disse.

 

A curadora explicou cada uma das quase cinquenta obras patentes no Parlamento madeirense, distribuídas entre pintura, escultura, cerâmica, serigrafia, desenho e gravura de autoria de Arpad Szenes, Artur Bual, Jean Cocteau, João Hogan, João Vieira, Júlio Resende, Justino Alves, Manuel Cargaleiro, Mário Cesariny, Moita Macedo, Nadir Afonso, Pablo Picasso, Rafael Canogar, Vieira da Silva e Francisco Simões.

 

Esta exposição integra o programa do Fórum Económico Internacional, constituindo-se como uma organização conjunta do Instituto do Mundo Lusófono, da Assembleia Legislativa da Madeira e da Câmara Municipal do Funchal. Com este projeto é objetivo da organização, no âmbito deste Fórum, homenagear o percurso de carreira de Francisco Simões.

 

As portas da Assembleia Legislativa da Madeira estão abertas, até outubro, para visitas a esta exposição, que é de entrada gratuita.

 

Inauguração Exposição Francisco Simões (áudio)
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