Exposição de Artes Plásticas na homenagem da ALRAM a António Ribeiro Marques da Silva

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Na sequência da apresentação pública do livro “Professor e Ensaísta, Político e Artista: António Ribeiro Marques da Silva (1932-2022)”, da autoria de Marcelino de Castro, Coordenador do IDEIA (Centro de Investigação e Divulgação de Estudos e Informação sobre a Autonomia), no próximo dia 5 de Junho...

XII Legislatura, IV Sessão Legislativa ExposiçãoExposição
Exposição de Artes Plásticas na homenagem da ALRAM a António Ribeiro Marques da Silva
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Na sequência da apresentação pública do livro “Professor e Ensaísta, Político e Artista: António Ribeiro Marques da Silva (1932-2022)”, da autoria de Marcelino de Castro, Coordenador do IDEIA (Centro de Investigação e Divulgação de Estudos e Informação sobre a Autonomia), no próximo dia 5 de Junho do corrente ano, pelas 17h00, será inaugurada uma exposição exemplificativa dos trabalhos artísticos do biografado, também no Espaço IDEIA, exposição de 50 trabalhos significativos quanto à sua gramática estética, em curadoria de Teresa M. G. Jardim e Graça Berimbau, que irá sem duvida surpreender e evidenciar o interesse das suas realizações nesta área.

António Ribeiro Marques da Silva estudou pintura no ISAPM (entre 75 e 84), área em que deixou interessantes trabalhos sobretudo como pintor, de que o livro já dava alguns exemplos, mas também como ceramista (1 exemplar nesta exposição). Nesta mostra são patenteados exemplares dos seus trabalhos, alguns provenientes até de coleções privadas.

Intitulada “A persistência da memória e um retrato na paisagem”, a exposição, que reúne a obra plástica de António Ribeiro Mar­ques da Silva, ainda que sem a pretensão de reunir todo o trabalho pro­duzido, foi sobretudo, nas palavras das curadoras, uma recolha das paredes da sua casa e bem assim de algumas coleções privadas. A gestação de parte destes trabalhos pôde ser acompanhada pelas curadoras, ao vivo, na atividade criativa que desenvolveu no Atelier de Desenho e Artes Plásticas da ESFF, que ambas dirigem.

Em texto no pequeno catálogo assinado por Teresa M. G. Jardim, diz-se que ARMS desenvolvera durante o curso trabalhos em torno da cerâmica, da gravura, da pintura e do desenho, mas que foi a pintura a ganhar o pouco tempo disponível que o desempenho profissional como professor lhe oferecia. “Só mais tarde, com a aposentação, encontra tempo para trabalhar com regularidade e produzir uma obra com maior unidade e consistência”, acrescenta.

Quanto aos temas, esta exposição apresenta, segundo o mesmo catálogo: o retrato, a representação do corpo na tradição do nu artístico, a figura humana, momentos históricos, referências literárias (como Pessoa, António Nobre ou Eça); a paisagem ou assuntos de natureza etnográfica, nesta vertente retomando claramente as suas raízes jorgenses (de São Jorge, no Concelho de Santana, onde nasceu).

Como avança o livro homenagem de Marcelino de Castro, na sequência do qual foi pensada esta exposição, o desenho e a pintura estavam com ele desde muito cedo, não apenas pelo lado do pai (que tinha o gosto do desenho e que também pintou a óleo), mas igualmente por gosto e tendência… “O facto de ter estudado Belas Artes e de se ter licenciado em Pintura desenvolveu-lhe capacidades, como o gosto da observação atenta; deu-lhe técnica e domínio dos materiais de labor artístico. Para além de ter aprofundado grandemente as dimensões sociais, estético-culturais da História”, acrescentou o autor no livro mencionado.

A Exposição estará patente desde a sua inauguração até setembro, todos os dias úteis, das 14 às 17H00.

 

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