O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, recebeu, hoje, em audiência de apresentação de cumprimentos, a nova direção da UGT Madeira.
O encontro serviu de mote para a “apresentação de algumas das reivindicações”, entre elas “a falta de autonomia financeira e a composição da Comissão Permanente de Concertação Social e do Conselho Económico e Social”, começou por explicar a presidente da UGT Madeira. “Houve uns contratempos, esperemos que de futuro tudo se resolva pelo melhor”, afirmou Leonilde Cassiano.
É meta da União Geral de Trabalhadores (UGT) “elaborar na Madeira um acordo tripartido, à semelhança do que se fez a nível nacional, entre Governo, sindicatos e patronato. Um acordo que traga uma previsibilidade, nesta nova legislatura que se inicia, de aumentos salariais, de mais rendimento, e de melhores condições de combate à precariedade, tanto para os trabalhadores como para as próprias empresas”, vincou o presidente da UGT Madeira.
Leonilde Cassiano aclarou que ao assinarem estes acordos, as empresas ficam com “mais-valias ao nível da fiscalidade e da formação dos trabalhadores”. Admitindo que há um longo caminho a percorrer, a dirigente sindical considera que o acordo devia contemplar “a previsibilidade de aumento do complemento regional ao salário mínimo”, de modo a dar garantias aos funcionários, “que ficam a saber com que podem contar no próximo ano”, e ao patronato “que saberia quais os seus custos e o que poderia fazer com a sua empresa”, concluiu a presidente da UGT Madeira.
Leonilde Cassiano - Presidente UGT Madeira (áudio)