Obra de teatro “O Feiticeiro da Calheta” lançada no Parlamento madeirense

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Foi lançada, esta tarde, a obra de teatro “O Feiticeiro da Calheta”, dos autores Pedro Araújo Santos e de Eugénio Perregil, editada pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento, Educação, Cultura e Social da Calheta. Depois do livro e do filme, surge agora a obra de teatro, “mas na manga está um...

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Obra de teatro “O Feiticeiro da Calheta” lançada no Parlamento madeirense
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Foi lançada, esta tarde, a obra de teatro “O Feiticeiro da Calheta”, dos autores Pedro Araújo Santos e de Eugénio Perregil, editada pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento, Educação, Cultura e Social da Calheta.

Depois do livro e do filme, surge agora a obra de teatro, “mas na manga está um musical”, revelou Eugénio Perregil, “porque é assim que as pequenas histórias fazem a memória e a cultura de um povo”.

A obra, com prefácio de Ruy de Carvalho, foi apresentada pelo ator madeirense Dinarte de Freitas. Dividida em três atos, o ator madeirense diz trata-se de uma “obra quase cinematográfica. Senti-me como um espetador feito à medida de Hollywood”, afirmou. Trata-se da história de “um herói, que apesar da sua condição de pobreza consegue vencer”, rematou convidando todos o público a conhecer a obra.

Na capa do livro consta uma pintura fruto de encomenda artística ao artista madeirense, Rui Soares.

A Secretária Regional de Inclusão e Juventude destacou da obra que é uma homenagem “à cultura, às tradições madeirenses e ao poeta popular João Gomes de Sousa”. Para Ana Sousa a história, agora contada, “é um percurso de resiliência e de fé”. A governante salientou que “a obra constitui um precioso contributo para manter a nossa memória coletiva e história como a do nosso poeta popular”.

O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira referiu que a peça que veio trazer à luz do dia “outros factos da vida de João Gomes Sousa. (feiticeiro da calheta)”.

“É impressionante saber que João Gomes de Sousa era analfabeto e como tinha a capacidade de construir coisas maravilhosas nos seus versos. Podemos mesmo afirmar, que existe profundidade na sua obra”, vincou José Manuel Rodrigues.

“O resgate da memória de João gomes de Sousa é aquilo que podemos considerar uma cultura de memória. Uma cultura de 600 anos de história, que nos distingue de todas as outras histórias e culturas. É a nossa identidade, a nossa madeirensidade.”

“O Feiticeiro da Calheta contribui para o reforço da nossa identidade cultural”, concluiu

Poeta popular, nascido a 30 de novembro de 1895, numa família numerosa e pobre, João Gomes de Sousa nunca foi à escola e viveu sem saber ler nem escrever. Baseou-se no poder de observação e de memória para compor versos, que depois passaram à escrita por um amigo e pela filha, Maria de Jesus.
O Feiticeiro da Calheta compôs versos para participar no concurso da primeira festa das vindimas realizada na cidade do Funchal, em 1938, na qual ganhou o primeiro prémio.
É autor da génese da letra e música do famoso Bailinho da Madeira, que se tornou um ex-libris da ilha e que integra o conjunto das Sete Maravilhas da Cultura Popular de Portugal, desde setembro de 2020.

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