Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla quer doença incluída na agenda política

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A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) pediu, hoje, mais apoio e atenção da classe política para uma doença difícil de diagnosticar e que acaba por ser incapacitante para a maioria dos pacientes. Mais apoio médico, farmacológico e social para as pessoas portadoras de Esclerose Múltipla...

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Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla quer doença incluída na agenda política
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A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) pediu, hoje, mais apoio e atenção da classe política para uma doença difícil de diagnosticar e que acaba por ser incapacitante para a maioria dos pacientes. Mais apoio médico, farmacológico e social para as pessoas portadoras de Esclerose Múltipla (EM) foram solicitações deixadas na audiência concedida pelo Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira à direção da SPEM.

Marla Jasmins, coordenadora regional, revelou que o encontro pretendeu “sensibilizar a comunidade parlamentar”, de modo a “colmatar as necessidades existentes”, até ao “nível de um apoio social mais adequado”.

Na Madeira existem 200 doentes diagnosticados com EM, sendo que 450 pessoas aguardam por uma consulta para despiste da doença.

Marla Jasmins alertou, ainda, para o facto de, na RAM, existir um único neurologista dedicado a estes doentes, o que contribui para um atraso no diagnóstico, com todas as consequências adversas que daí advêm, designadamente ao nível da qualidade de vida e da capacidade produtiva destes doentes, apesar de considerar “excelente” o trabalho da equipa que vem acompanhando os portadores de Esclerose Múltipla na Madeira.

A reunião com o Presidente do Parlamento madeirense contou com a participação do Presidente da Sociedade de Esclerose Múltipla. Alexandre Silva pediu mais atenção da sociedade civil (políticos e empregadores) para uma doença que “inflige não uma, mas várias deficiências nos seus portadores, o que, muitas vezes, se traduz num percurso rumo à pobreza”, e pediu, por isso, uma maior convergência “entre os sectores da saúde e da segurança social” num maior apoio a estes doentes.

75% dos portadores de EM são mulheres. Na Madeira a medicação é gratuita.

O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira vai enviar até aos diferentes grupos parlamentares um “resumo técnico da reunião com as questões colocadas pela SPEM”.

A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla já existe há 40 anos, contando com um total de 16 delegações, de Norte a Sul do país, uma delegação na Madeira e outra nos Açores. A delegação da RAM não tem sede própria e é constituída por 3 coordenadoras, que trabalham em regime de voluntariado.

Marla Jasmins 06.02.2025.mp3
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