O Ministério da Cultura e a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas assinaram, esta tarde, no Funchal, um protocolo que tem por objetivo dar continuidade ao trabalho de manter vivo o património gastronómico português. “A Ministra da Cultura entende que o princípio da preservação e da valorização das práticas culturais, associadas a cada confraria gastronómica, vale ouro, no sentido em que associada a uma determinada oferta gastronómica, desde a espetada madeirense ao abade de Priscos ou ao cabrito da Serra da Estrela, está uma valorização dos produtos” e a valorização da identidade de um povo.
Dalila Rodrigues considerou que “as práticas culturais ligadas ao fabrico, à produção e extração dos produtos gastronómicos” são formas artesanais artísticas”, salientando que as práticas artísticas não se limitam apenas “às artes visuais e performativas que têm lugar nos grandes equipamentos culturais e nos grandes centros urbanos”. Vincou que “as práticas artísticas acontecem no nosso quotidiano e nos ambientes menos formais e institucionais. Penso que as confrarias gastronómicas são importantes parceiros do Ministério da Cultura, na preservação dos legados materiais e das práticas culturais e artísticas associadas ao património gastronómico”, disse.
Dalila Rodrigues espera que o acordo celebrado na Assembleia Legislativa da Madeira sirva de incentivo a uma “produção legislativa”, que garanta “futuro às atuais políticas culturais deste governo, que valorizou muitas práticas culturais ligadas ao património gastronómico”, concluiu a governante.
Dalina Rodrigues - Ministra da Cultura 27.03.2025.mp3