Rubina Leal destaca importância do 25 de Novembro para a democracia e autonomia

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A Assembleia Legislativa da Madeira acolheu a conferência “50 anos do 25 de novembro: A Importância da Instituição Militar para a Segurança do País e Aliados”, uma iniciativa que, segundo a Presidente do Parlamento madeirense, Rubina Leal, promove “uma reflexão séria” sobre um marco incontornável da...

XV Legislatura, I Sessão Legislativa
Rubina Leal destaca importância do 25 de Novembro para a democracia e autonomia
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A Assembleia Legislativa da Madeira acolheu a conferência “50 anos do 25 de novembro: A Importância da Instituição Militar para a Segurança do País e Aliados”, uma iniciativa que, segundo a Presidente do Parlamento madeirense, Rubina Leal, promove “uma reflexão séria” sobre um marco incontornável da história política portuguesa e da consolidação do regime democrático.

Na sua intervenção, a Presidente sublinhou que o 25 de novembro representou um momento decisivo para garantir a estabilidade institucional que permitiu o desenvolvimento do país e, particularmente, da autonomia regional. “Sem o contexto de segurança política e de confiança democrática que então se consolidou, dificilmente teria sido possível construir o modelo autonómico robusto de que hoje usufruímos”, afirmou.

Rubina Leal destacou a parceria estabelecida entre a Assembleia Legislativa da Madeira e a Delegação da Madeira da Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional, salientando que esta colaboração resulta diretamente da Resolução n.º 7/2024/M, que determinou a necessidade de assinalar o 25 de novembro com rigor, esclarecimento e compromisso com a pedagogia democrática. Agradeceu ainda o contributo do Presidente da Delegação da Madeira da Associação, Eng. Nuno Perry, realçando o papel da organização na divulgação da cultura de segurança e defesa no país.

A Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira enalteceu também a presença do Tenente-General Nuno Lemos Pires, Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional, cuja vasta experiência académica e militar, bem como o profundo conhecimento das dinâmicas geoestratégicas do Atlântico, tornam — sublinhou — a sua contribuição particularmente relevante para o debate. “A Madeira encontra especial eco nos seus alertas, nas suas ideias e na sua leitura estratégica do mundo”, acrescentou.

Na sua análise do presente e do futuro, Rubina Leal alertou para os desafios contemporâneos que marcam a esfera internacional, desde tensões geopolíticas a ameaças híbridas e ciberataques. Defendeu que “a paz exige preparação e a liberdade exige defesa”, enfatizando a importância do investimento na segurança e nas Forças Armadas, cujo papel considerou “insubstituível” na proteção do país e na cooperação com aliados.

A Presidente afirmou ainda que a Madeira tem uma responsabilidade acrescida enquanto território atlântico com centralidade estratégica para Portugal e para os seus parceiros internacionais. “Somos porta e ponte entre continentes, plataforma atlântica para operações de vigilância, investigação, treino militar e segurança marítima. A Madeira acrescenta profundidade, alcance e projeção ao Portugal Atlântico”, declarou.

A encerrar, Rubina Leal reiterou o compromisso do Parlamento madeirense em continuar a promover a consciência cívica, o conhecimento histórico e a cultura democrática, cumprindo o papel que lhe cabe enquanto instituição ao serviço dos cidadãos: “Assinalamos esta data com reflexão séria, com parceiros credíveis e com personalidades de reconhecido mérito. É esse o caminho que continuaremos a seguir com empenho e sentido de missão.”

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